Apesar de Tudo

"Você quer tentar novamente.
Uma vez mais.
Mas já o fez tantas vezes.
Fecha os olhos, se nega: não vale a pena.
Falhará novamente e se sentirá ainda pior.
É verdade que você conseguiu muitas outras coisas,
no entanto, esta - o lado obscuro da sua lua - tem
sido mais forte e vence você uma e outra vez.
Mas você necessita.
O desejo calado que está oculto bem dentro do seu
coração quer fazer-se ouvir.
Quer que você o escute e se decida.
O melhor de você quer acreditar, quer que você acredite.
Siga em frente, dê o primeiro passo.
Deixe para trás todos os outros que o levaram por caminhos errados.
Você tem em suas mãos o triunfo, mesmo que não o veja agora.
Deixe-se guiar pela certeza que começa a crescer.
Você sabe como fazê-lo; faça-o mais uma vez.
E acredite em você!!!"

Autora: (Vivian Perel)

Erga-se

"Sabe aquele momento que a gente pensa que chegou no limite das próprias forças e que não vai mais conseguir avançar? Quando não contemos as lágrimas (e nem devemos!) e tudo parece um grande vazio... Esse momento que, não importa a nossa idade, pensamos que já é o fim... e um desânimo enorme toma conta da gente... Esse momento, ao contrário do que parece, é justamente o ponto de partida!!! Se chegamos a um estado em que não avançamos mais, é que devemos provavelmente tomar uma outra direção. Quando chegamos a esse ponto de tal insatisfação é sinal de que alguma coisa deve ser feita. Não espere que os outros construam pra você, planeje e faça! Você é responsável pelos próprios sonhos e pela realização destes. Nas obras da vida não precisamos de arquitetos para planejar por nós. Com um pouco de imaginação e um muito de boa vontade podemos reconstruir sozinhos a casa que vamos morar e o futuro que nos oferecemos. É humano se sentir fragilizado , e é necessário para que tenhamos consciência que não somos infalíveis, não somos super-heróis, mas seria desumano parar por aí, e injusto, para os outros, mas principalmente para nós mesmos. Recomeçar é a palavra! Recomeçar cada vez, a cada queda, a cada fim de uma estrada! Insistir!... Se alguém te feriu, cure-se! Se te derrubaram, levante-se! Se te odeiam, ame! Erga-se! Erga a cabeça! Olhando pra baixo só podemos ver os próprios pés. É preciso olhar pra frente. Plante uma árvore, faça um gesto gentil, tenha um atitude positiva. É sempre possível fazer alguma coisa! Não culpe os outros pelas próprias desilusões, pelos próprios fracassos. Se somos nossos próprios donos para as nossas vitórias, por que não sermos para as nossas derrotas? Onde errou, não erre mais! Onde caiu, não caia mais! Se você já passou por determinado caminho, deve ter aprendido a evitar certas armadilhas. Então, siga! Não se esqueça de uma grande promessa feita na Bíblia: "Esforça-te e eu te ajudarei." Dê o primeiro passo... depois caminhe!!! Tenho certeza que a felicidade não mora ao seu lado, nem à sua frente, ela está junto de você!"


( Texto Letícia Thompson )

O Valor do Colar

O discípulo visitou seu mestre e disse:
-- Mestre, sou um trapalhão, não valho nada, não sirvo para nada. Que posso fazer para melhorar, e que as pessoas me valorizem?

...
Ao que o mestre lhe respondeu:
--No momento não posso te ajudar. Preciso antes vender este colar, e poderás me auxiliar vendendo-o. Depois poderei ajudar-te.

O discípulo aceitou a missão, prestando atenção às determinações do mestre:
--Vende o colar pelo melhor preço que conseguires, pois tenho umas dívidas a resgatar, mas não aceites menos que três moedas de ouro.
Apesar de a aparência do colar não ser atrativa, o discípulo, uma vez no mercado, tratou de vendê-lo.

Todos, no entanto, o gozavam quando mencionava a quantidade de moeda que pedia por aquele colar... Mostrou-o a muita gente, que se ria dele. A melhor oferta que conseguiu foi de três moedas, mas de prata. No entanto, ao recordar que o mestre lhe dissera que não poderia vender por menos de três moedas de ouro, rejeitou a oferta.

Depois de tentar vender o objeto e não conseguir, o discípulo, decepcionado, voltou ao mestre:
-- Mestre, sinto muito, mas o máximo que me ofereceram pelo colar foram três moedas de prata. Creio que não posso enganar ninguém quanto ao seu verdadeiro valor.

O mestre escutou e o refutou:
--Certamente, primeiro deves conhecer o verdadeiro valor da jóia. Te peço que regresses ao povoado e mostres o colar ao joalheiro. Pergunte-lhe seu verdadeiro valor, mas não o vendas, por favor. Primeiro regresse aqui com o colar.

O joalheiro examinou o colar e disse ao discípulo:
-- Diga ao teu mestre que posso dar sessenta moeda de ouro pelo colar, se é que ele tem tanta pressa em vendê-lo..

O discípulo correu entusiasmado ao seu mestre para informá-lo da quantidade de moeda que oferecia o joalheiro.

O mestre, sorrindo, ouviu o discípulo, e replicou:
-- Eras como este colar: uma jóia valiosa e única, só que desconhecias o teu verdadeiro valor. Somos nós mesmos quem devemos descobrir quanto valemos. Pretender que os outros o façam é um erro.

Dizendo isso, o mestre guardou o colar, enquanto o discípulo, feliz, o corpo erguido, um novo caminhar, se distanciava.

[Do livro Autoestima, de Miguel Angel Montoya e Carmen Elena Sol, Editorial PAX, México]

By Paulo Ursaia ஃ

Desapego


Tem coisa mais difícil do que o desapego? 
O sentimento de ter, de possuir coisas é muito gostoso...
Mas você já experimentou se desapegar?
A gente sofre pra se livrar de roupas, de sapatos. Passa anos olhando para aquele vestido no armário, achando que, um dia, vai surgir um evento.
É, pode até ser...
Mas enquanto a festa não acontece, porque não deixar as coisas fluírem?
Dá o vestido pra alguém, vende, sei lá.
Quando chegar a festa, um novo vestido vai te deixar mais bonita ainda.
Olhe em volta e veja quantas coisas você possui hoje e não usa...
Ou há anos nem vê.
Sabe aquelas caixas fechadas que a gente só lembra que tem quando se muda?
O desapego "ventila" a vida e abre espaço pra coisas novas. Limpar armários, prateleiras e gavetas dão mais leveza pra casa e pra cabeça da gente...
O mesmo acontece com o amor.
Às vezes a gente está envolvida numa relação com o namorado, o marido e até o amigo.
Aí a gente fica achando que está tudo pesado, que a troca não está sendo justa.
Ou que o outro fica longe demais, dá menos do que a gente espera...
Enfim, você descobre que merece mais, que quer mais de um amor.
Aí bate aquele medão de deixar ele ir embora.
É verdade: a gente se apega até aos amores errados.
Às vezes a gente nem ama mais, mas tem pena de se desapegar daquilo que sentiu um dia.
Aí é só tomar coragem, deixar o amor errado ir e esperar.
Acredite:
Outros amores virão, mais leves, mais bonitos, mais parecidos com você.
Não tenha medo de fazer uma faxina na sua casa e no seu coração de vez em quando.
Não dizem que Deus, quando esvazia as mãos da gente, é pra poder encher de novo?
Pense nisso...
Texto de Lena Gino

Autoestima

Na vida, podemos ser um tapete persa ou um capacho. Num tapete persa ninguém pisa; é colocado em um lugar para ser visto e admirado. O capacho é usado pra ser pisado; as pessoas usam-no para as suas necessidades e conveniências.

Quando a nossa autoestima está elevada, temos condições de pensar e confiar em nossos pensamentos; acreditar que temos o direito de ser um tapete persa em vez de capacho.

Quando nossa autoestima está em baixa, não confiamos em nós. Deixamos esta decisão para os outros. Eles decidirão se devemos ser tapetes ou capachos, o que você acha que poderão escolher para nós.

A frase: Diga-me com quem andas e te direi quem és, retrata o nível de autoestima das pessoas que estão juntas. Inconscientemente, as pessoas se atraem pelo nível de autoestima.

Todos os nossos comportamentos são reflexos de nosso interior. Nós nos comunicamos mesmo sem falar nada. Nosso corpo, nosso olhar e gestos falam por nós. Se não nos respeitamos, nosso comportamento irá dizer isso. A probabilidade de não sermos respeitados é grande. É o caso do tapete e do capacho.

A autoestima está basicamente apoiada em confiar em si e em suas ideias, e em seu direito de ser feliz. SENÃO CONFIO EM MIM E EM MINHAS IDÉIAS OU ACHO QUE NÃO TENHO DIREITO DE SER FELIZ, ISSO VAI AFETAR MINHAS ESCOLHAS E MEU DESTINO.

Viver é ESCOLHER. Nosso futuro vai sendo formado de acordo com as escolhas que fazemos. Se estamos bem, temos melhores condições de escolher um bom caminho. Se não estamos bem, nossas escolhas podem nos levar para caminhos ruins.

Eu Aprendi

EU APRENDI
Que a melhor sala de aula do mundo
Está aos pés de uma pessoa mais velha;

EU APRENDI
Que ser gentil é mais importante do que estar certo;

EU APRENDI
Que eu sempre posso fazer uma prece por alguém
Quando não tenho a força para
Ajudá-lo de alguma outra forma;

EU APRENDI
Que não importa quanta seriedade a vida exija de você,
Cada um de nós precisa de um amigo
Brincalhão para se divertir junto;

EU APRENDI
Que algumas vezes tudo o que precisamos
É de uma mão para segurar
E um coração para nos entender;

EU APRENDI
Que deveríamos ser gratos a deus
Por não nos dar tudo que lhe pedimos;

EU APRENDI
Que dinheiro não compra "classe";

EU APRENDI
Que são os pequenos acontecimentos
Diários que tornam a vida espetacular;

EU APRENDI
Que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa
Que deseja ser apreciada,
Compreendida e amada;

EU APRENDI
Que Deus não fez tudo num só dia;
O que me faz pensar que eu possa?

EU APRENDI
Que ignorar os fatos não os altera;

EU APRENDI
Que o amor, e não o tempo,
É que cura todas as feridas;

EU APRENDI
Que cada pessoa que a gente conhece
Deve ser saudada com um sorriso;

EU APRENDI
Que ninguém é perfeito
Até que você se apaixone por essa pessoa;

EU APRENDI
Que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

EU APRENDI
Que as oportunidades nunca são perdidas;
Alguém vai aproveitar as que você perdeu.

EU APRENDI
Que quando o ancoradouro se torna amargo
A felicidade vai aportar em outro lugar;

EU APRENDI
Que devemos sempre ter palavras doces e gentis
Pois amanhã talvez tenhamos que engolí-las;

EU APRENDI
Que um sorriso é a maneira mais barata
De melhorar sua aparência;

EU APRENDI
Que todos querem viver no topo da montanha,
Mas toda felicidade e crescimento
Ocorre quando você esta escalando-a;

EU APRENDI
Que quanto menos tempo tenho,
Mais coisas consigo fazer.

(William Shakespeare)