A Areia e a Pedra

Dois amigos viajavam pelo deserto e em determinado ponto da viagem discutiram.
Um de um tapa no rosto do outro e este, ofendido, sem nada dizer, escreveu na areia:
HOJE, MEU MELHOR AMIGO BATEU-ME NO ROSTO.
Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se.
O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se e o outro sentiu compaixão salvando-lhe do afogamento.
Ao recuperar-se, o mesmo que havia escrito na areia pegou um estilete e escreveu agora numa pedra:
HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA.
Intrigado, o amigo perguntou:
- Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora que te salvei escreveu na pedra?
Sorrindo, o outro respondeu:
- Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; porém, quando nos faz algo grandioso, devemos gravar na pedra da memória do coração onde vento nenhum do mundo poderá apagar...
Autora:  Talita Ribeiro

O Casal perfeito

Era uma vez um homem perfeito que conheceu uma mulher perfeita.
Namoraram e um dia se casaram.
Formavam um casal perfeito.
Numa noite de Natal, ia o casal perfeito, por uma estrada deserta, quando viram alguém no acostamento pedindo ajuda.
Como eram pessoas perfeitas, pararam para ajudar.
Essa pessoa era nada mais nada menos do que Papai Noel, cujo trenó havia enguiçado.
Não querendo deixar milhões de crianças decepcionadas, o casal perfeito se ofereceu para ajudá-lo a distribuir os presentes.
O bom velinho entrou no carro e lá foram eles.
Infelizmente o carro se envolveu em um acidente e somente um dos três ocupantes sobreviveu;
Pergunta: Quem foi o sobrevivente do trágico acidente?
A mulher perfeita, o homem perfeito ou o Papai Noel?
(leia mais abaixo)






Resposta: A mulher perfeita sobreviveu; Na verdade, ela era a única personagem real dessa história. Todo mundo sabe que Papai Noel e homem perfeito não existem.
Se você é mulher. Pode fechar a mensagem, a história acaba aqui.
(Homens podem continuar lendo abaixo)







Agora, se Papai Noel não existe, nem homem perfeito, fica claro que quem dirigia era a mulher – o que explica o acidente.

Se você é mulher e leu até aqui, fica provada mais uma teoria:
Mulheres são curiosas ao extremo, metem o bedelho onde não são chamadas e são incapazes de seguir instruções.

Tá rindo de quê Mulher Perfeita...????

A raposa e o Lenhador

Existiu um Lenhador viúvo que acordava às 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite.

Ele tinha um filho lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.

Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho.
Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.

Os vizinhos do Lenhador alertavam que a Raposa era um bicho, um animal selvagem, e portando, não era confiável.

Quando ela sentisse fome comeria a criança.

O Lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem.

A raposa era sua amiga e jamais faria isso.

Os vizinhos insistiam:

- "Lenhador abra os olhos ! A Raposa vai comer seu filho."

- "Quando sentir fome, comerá seu filho !

Um dia o Lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários ao chegar em casa viu a Raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensanguentada...

O Lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa...

Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranquilamente e ao lado do berço uma cobra morta...

O Lenhador enterrou o Machado e a Raposa juntos.

Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar...

E principalmente não tome decisões precipitadas...

Antes de tudo

Existe o caos dentro do meu peito,
indo e vindo, igual onda do mar revolto...
na verdade mais indo que vindo.

Na verdade só faço ir,
me abandono para encontrar você,
que não consegue abandonar a si mesmo...

Bem lá no fundo eu entendo,
só consegue sair de si,
sem medo de se entregar
quem conhece de cor
sua própria viagem interior...

Sendo assim eu aguardo sua volta,
sem malas, sem peso,
bem no início da nossa trilha.

Meio andarilho, vou saindo de mim,
tentando sempre entender aos outros
na mais completa infidelidade,
pois, sendo fiel ao meu próprio universo,
admito que não só você, como os outros,
são de outra galáxia,
justo aquela que vivo tentando encontrar.

Antes de amar-te, amor, nada era meu

vacilei pelas ruas e coisas;

nada contava nem tinha nome;

o mundo era do ar que esperava.

E conheci salões cinzentos, túneis habitados pela lua,

hangares cruéis que se despediam,

perguntas que insistiam na areia.

Tudo estava vazio, morto e mudo,

caído, abandonado e decaído,

tudo era inalienavelmente alheio,

tudo era dos outros e de ninguém,

até que tua beleza e tua pobreza

de dádivas encheram o outono.

Aqueles que ficam

Um famoso palestrante começou um seminário numa sala com 200 pessoas,
segurando uma nota de R$ 100,00.
Ele perguntou:
"Quem de vocês quer esta nota de R$100,00?".
Todos ergueram a mão...
Então ele disse:
"Darei esta nota a um de vocês esta noite, mas primeiro deixem-me fazer isto..."
Aí, ele amassou totalmente a nota.
E perguntou outra vez:
"Quem ainda quer esta nota?"
As mãos continuavam erguidas...
E continuou:
"E se eu fizer isto... Deixou a nota cair no chão, começou a pisá-la, esfregá-la.
Depois, pegou a nota, agora já imunda e
amassada e perguntou:
E agora?
Quem ainda quer esta nota de R$100,00??
Todas as mãos voltaram a se erguer.
O palestrante voltou-se para a platéia e disse que tinha ensinado uma lição.
Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês continuam a querer esta nota porque ela não perde o valor.
Essa situação também acontece com a gente...
Muitas vezes em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos nos sentindo sem importância.
Mas, não importa... jamais perderemos nosso valor.
Sujos ou limpos, amassados ou inteiros, magros ou gordos, altos ou baixos, nada disso importa!
Nada disso altera a importância que temos!
O preço de nossas vidas, não é pelo o que aparentemos ser, mas pelo que fizemos e sabemos!!!
Agora reflita bem e procure responder a estas perguntas:
1-Nomeie as 5 pessoas mais ricas do mundo.
2-Nomeie as 5 últimas vencedoras do concurso Miss Universo.
3-Nomeie 10 vencedores do prêmio Oscar, como melhores atores ou atrizes.
Como vai? Mal né? Difícil de lembrar???
Não se preocupe.
Ninguém de nós se lembra dos melhores de ontem.
Os aplausos vão-se embora!
Os troféus ficam cheios de pó!
Os vencedores são esquecidos!
Agora responda a estas perguntas:
1-Nomeie 3 professores que lhe ajudaram na sua verdadeira formação.
2-Nomeie 3 amigos que já lhe ajudaram nos momentos difíceis.
3-Pense em algumas pessoas que lhe fizeram sentir-se alguém especial.
4-Nomeie 5 pessoas com quem transcorres o seu tempo.
Como vai? Melhor não é verdade?
As pessoas que marcam a nossa vida não são as que têm as melhores credenciais, com mais dinheiro, ou os melhores prêmios...
São aquelas que se preocupam com você, que cuidam de você, aquelas que de algum modo estão com você.
Reflita um momento.
A vida é muito curta!
Você em que lista está?
Não sabe?...
Permita-me lhe dar uma ajuda...
Você não está entre os famosos, mas está entre aqueles que eu lembro com
carinho e gosto muito.....

NO FIM TUDO DA CERTO....
SE NÃO DEU CERTO....
É POR QUE AINDA NÃO CHEGOU AO FIM!!!!!!!!

O que o filho pensa do pai

A mensagem abaixo reflete a mudança de pensamento de quando somos jovens e quando amadurecemos. Quando somos jovens não tememos nada, achamos que sabemos tudo e que nossos pais são caretas, mas esquecemos que um dia eles foram jovens e agora têm a experiência dos anos vividos.

Acho que muitas vezes uma simples mensagem faz com que reflitamos melhor sobre uma determinada situação, desde que tenhamos a serenidade para tentar entendê-la, não sabemos se são reais, mas muitas vezes parece que fizeram parte de alguma fase da nossa vida.

Aos 7 anos – Papai é grande sabe tudo!
Aos 14 anos – Parece que papai se engana em certas coisas que diz!
Aos 20 anos – Papai está um pouco atrasado em suas teorias, não são desta época!
Aos 25 anos – O “Coroa” não sabe nada! Esta caducando decididamente!
Aos 35 anos – Com minha experiência, meu pai hoje seria milionário!
Aos 45 anos – Não sei se consulto “O Velho” , talvez ele pudesse me ajudar!
Aos 55 anos – Que pena o papai ter morrido! A verdade é que ele tinha idéias notáveis!
Aos 60 anos – Pobre Papai! Era um sábio! Como lastimo tê-lo compreendido tão tarde...

O vendedor de balões

Era uma tarde de domingo e o parque estava repleto de pessoas que aproveitavam o dia ensolarado para passear e levar seus filhos para brincar.

O vendedor de balões havia chegado cedo, aproveitando a clientela infantil para oferecer seu produto e defender o pão de cada dia.

Como bom comerciante, chamava atenção da garotada soltando balões para que se elevassem no ar, anunciando que o produto estava à venda.

Não muito longe do carrinho, um garoto negro observava com atenção. Acompanhou um balão vermelho soltar-se das mãos do vendedor e elevar-se lentamente pelos ares.

Alguns minutos depois, um azul, logo mais um amarelo, e finalmente um balão de cor branca.

Intrigado, o menino notou que havia um balão de cor preta que o vendedor não soltava. Aproximou-se, meio sem jeito, e perguntou:

— "Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?"

O vendedor sorriu, como quem compreendia a preocupação do garoto, arrebentou a linha que prendia o balão preto e, enquanto ele se elevava no ar, disse-lhe:

— "Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir."

O menino deu um sorriso de satisfação, agradeceu ao vendedor e saiu saltitando, para confundir-se com a garotada que coloria o parque naquela tarde ensolarada.

O vendedor de balões lhe ensinara a bela lição da fraternidade.

— "Não é a cor, nem a raça, nem a posição social, nem a religião, nem as aparências externas filho, é o que está dentro de você que o faz subir".

Seja muito Feliz

Neste dia desejo que seus sonhos
se tornem realidade, que você esteja sempre conquistando
grandes vitórias, grandes ideais.
Você é uma pessoa que transborda de vida, que gosta de viver e essas são as armas mais fortes para se conseguir viver bem, cada vez melhor.
Grandes e maravilhosas realizações é o que lhe desejo neste dia em que você completa mais um ano de vida bem vivido.
Com certeza Deus está sempre ao seu lado, todas as coisas caminhando para que você se realize e é pensando assim que quero que consiga realizar
no seu aniversário e em todos os dias as suas aspirações, grandes ideais, enfim que você se complete.
Você é uma ótima pessoa e eu torço muito por você. Seja muito feliz.
Parabéns. Feliz aniversário de quem tem grande consideração por você.

Sua Vida

Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequenina de mão...  A  medida que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando por que existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho, por pensar que são importantes.
A um determinado ponto do caminho começa a ficar insuportável carregar tantas coisas, pesa demais, então você pode escolher: ficar sentado na beira do caminho, esperando que alguém o ajude, o que é difícil, pois todos que passarem por ali já terão sua própria bagagem.
Você pode ficar a vida inteira esperando, ou você pode aliviar o peso, esvaziando a mala.
Mas, o que tirar? Você começa tirando tudo para fora... veja o que tem dentro: Amor, Amizade...nossa! Tem bastante, curioso, não pesa nada... Tem algo pesado,,,, era a Raiva - como ela pesa!
Aí você começa a tirar, tirar e aparecem a incompreensão, o medo, o pessimismo... Nesse momento, o desânimo quase te puxa pra dentro da mala... Mas você puxa-o para fora com toda a força, e no fundo da mala aparece um sorriso, que estava sufocado no fundo da sua bagagem....
Pula para fora outro sorriso mais outro, aí sai a Felicidade... Aí você coloca as mãos dentro da mala depois e tira para fora um monte de tristeza... Agora você vai ter que procurar paciência dentro da mala, pois vai precisar bastante....
Procure então o resto: a Força, Esperança, Coragem, Entusiasmo, Equilíbrio, Responsabilidade  Tolerância e o bom e velho Humor. Tire a preocupação também. Deixe de lado, depois você pensa o que vai fazer com ela...
Bem,  sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo. Mas, pense bem o que vai colocar dentro da mala de novo, hein!
Agora é com você. E não esqueça de fazer essa arrumação mais vezes, pois o caminho é MUITO,  MUITO LONGO e sua bagagem poderá pesar novamente.
Mensagem enviada por:  Célia da Silva Carraco

Escola da vida

Um sábio atravessava de barco um rio e, conversando com o barqueiro, perguntou:
- Diga-me uma coisa: você sabe botânica?

O barqueiro olhou para o sábio e respondeu:
- Não muito, senhor. Não sei que história é essa.

- Você não sabe botânica, a ciência que estuda as plantas? Que pena! Você perdeu parte de sua vida.

O barqueiro continua remando; pergunta novamente o sábio:
- Diga-me uma coisa: você sabe astronomia?

O coitado do caiçara coçou a cabeça e disse:
- Não senhor, não sei o que é astronomia.

- Astronomia é a ciência que estuda os astros, o espaço, as estrelas. Que pena! Você perdeu parte da sua vida.

E assim foi perguntando a respeito de cada ciência: astrologia, física, química, e de nada o barqueiro sabia. E o sábio sempre terminava com seu refrão: "Que pena! Você perdeu parte da sua vida". De repente, o barco bateu contra uma pedra, rompeu-se e começou a afundar. O barqueiro perguntou ao sábio:
- O senhor sabe nadar?

- Não, não sei.


- Que pena, o senhor perdeu a sua vida

O Amor e a Estrada

Compare o amor a uma estrada que liga dois lugares distantes. No início, tudo é novo, o asfalto, a paisagem, as cidades que margeiam a rodovia, e as pessoas que vamos encontrando pelo caminho. Como tudo é novidade nas primeiras viagens, nós nos desligamos um pouco das responsabilidades e do bom senso e vamos apreciando a paisagem com aquele encantamento que quase nos cega, fazendo da viagem um roteiro até perigoso.

Depois de algumas viagens, começamos a conhecer um pouco melhor essa estrada e os buracos começam a aparecer no asfalto, o mato começa a crescer nas laterais. O caminho começa a ficar mais "automático" que prazeroso, afinal de contas, você faz aquele mesmo caminho todos os dias, já sabe de cada curva, cada placa, cada quilometro e parece que não existem mais novidades de um ponto ao outro.

A traição é comparada aos encantos de uma nova estrada que foi recapeada e tem algumas atrações diferentes, talvez uma cachoeira, um jardim, uma praia, mas no final dela, o mesmo e velho caminho nos espera.
Por isso, o amor deve ter milhares de atalhos, assim como as estradas, para que possamos fazer viagens diferentes a cada dia. Nada é pior que uma estrada mal cuidada e sem atrativos.

Outra coisa extremamente importante, tanto no amor, como na estrada, é a sinalização, bem clara, dos limites e regras que a viagem impõem. Ou seja, se você não coloca bem claro as suas regras, o respeito que você merece, e não descobre e nem respeita os mesmos limites da pessoa amada, está claro que a sua viagem não vai muito longe.

Nas estradas, quando você excede a velocidade limite, você fica sujeito a uma multa, seja pelo guarda ou pelo radar, ou até a um gravíssimo acidente que pode levar a morte. No amor, o excesso de velocidade, o desrespeito aos limites de cada um, leva a separação, a dor, a angústia e até a morte.

Assim como a estrada que liga dois lugares distantes, o amor liga dois seres humanos, às vezes, tão opostos, tão diferentes que somente regras e placas bem definidas podem fazer com que a viagem tenha um final feliz.

Pegue a sua estrada, digo, o seu amor e coloque ainda hoje as placas novas de sinalização, crie atalhos, coloque umas plantas na beira do caminho, transforme o velho em novo e com certeza, até pedágio você poderá cobrar. O preço? Que tal um milhão de beijos apaixonados?

Ser feliz ou ter razão?

Oito da noite numa avenida movimentada. O casal já esta atrasado para jantar na casa de alguns amigos. O endereço é novo, assim como o caminho, que ela conferiu no mapa antes de sair. Ele dirige o carro. Ela o orienta e pede para que vire na próxima rua à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem.

Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira a direita e percebe que estava errado. Ainda com dificuldade, ele admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.

Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais tarde.
Mas ele ainda quer saber: Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco mais.

E ela diz: Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos a beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite.

Essa pequena historia foi contada por uma empresária durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independente de tê-la ou não.

Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: Quero ser feliz ou ter razão?

Pense nisso e seja feliz.

O Amuleto

Um granjeiro pediu certa vez a um sábio, que o ajudasse a melhorar sua granja, que tinha baixo rendimento. O sábio escreveu algo em um pedaço de papel e colocou em uma caixa, que fechou e entregou ao granjeiro, dizendo : "Leva esta caixa por todos os lados da sua granja, três vezes ao dia, durante um ano."

Assim fez o granjeiro. Pela manhã, ao ir ao campo segurando a caixa, encontrou um empregado dormindo, quando deveria estar trabalhando. Acordou-o e chamou sua atenção. Ao meio dia, quando foi ao estábulo, encontrou o gado sujo e os cavalos sem alimentar. E à noite, indo à cozinha com a caixa, deu-se conta de que o cozinheiro estava desperdiçando os gêneros.

A partir daí, todos os dias ao percorrer sua granja, de um lado para o outro, com com seu amuleto, encontrava coisas que deveriam ser corrigidas.

Ao final do ano, voltou a encontrar o sábio e lhe disse : "Deixa esta caixa comigo por mais um ano; minha granja melhorou o rendimento desde que estou com o amuleto."

O sábio riu e, abrindo a caixa, disse :

- "Podes ter este amuleto pelo resto da sua vida."

No papel havia escrito a seguinte frase :

"Se queres que as coisas melhorem deves acompanhá-las constantemente".

Reencontro

Deus

Passei tanto tempo te procurando
Não sabia onde estavas, olhava para o infinito,
Não te via e pensava comigo mesmo,
Será que Tu existes?

Não me contentava na busca e prosseguia,
Tentava te encontrar nas religiões e nos templos,
Tu também não estavas
Te busquei através dos sacerdotes e pastores,
Também não te encontrei.
  Senti-me só, vazio, desesperado e descri, e na descrença te ofendi, e na ofensa tropecei,
E no tropeço caí, e na queda senti-me fraco.

Fraco procurei socorro, no socorro encontrei amigos,
Nos amigos encontrei carinho, No carinho eu vi nascer o amor,
Com o amor eu vi um mundo novo e no mundo novo resolvi viver.
O que recebi, resolvi doar;
Doando alguma coisa, muito recebi,
E recebendo senti-me feliz
E ao ser feliz encontrei a paz e tendo a paz
Foi que enxerguei que dentro de mim é que Tu estavas,
E sem procurar-te foi que te encontrei.

A Borboleta Azul

Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes.
As meninas sempre faziam muitas perguntas.
Algumas ele sabia responder, outras não.
Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninas passarem férias com um sábio que morava no alto de uma colina.
O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar.
Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não saberia responder.
Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio.
- O que você vai fazer? - perguntou a irmã.
- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta.
- Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar.
Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la.
E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!
As duas meninas foram então ao encontro do sábio, que estava meditando.
- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de você... ela está em suas mãos.
Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro.
Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado.
Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos).
Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta azul...
Cabe a nós escolher o que fazer com ela.

As dores da Alma

As dores da alma não deixam recados, imprimem uma sentença que perdura pelos anos.

Um amor que acabou mal resolvido, um emprego que se perdeu inexplicavelmente, um casamento que mal começou e já terminou, uma amizade que acabou com traição, tudo vai deixando sinais, marcas profundas...

Precisamos trabalhar as dores da alma, para que sirvam apenas de aprendizado, extraindo delas a capacidade de nos fortalecermos, aprendendo que o melhor de nós, ainda está em nós mesmos, que amando-nos incondicionalmente, descobrimos a auto-estima, que se deixarmos seguir o caminho da dor e da lamentação, iremos buraco abaixo no caminho da depressão.

As dores da alma não saem no jornal, não viram capa de revista, e só quem sente, pode avaliar o estrago que elas causam.

Como não existe vacina para amores mal resolvidos, nem para decepções diárias, o que vale é a prevenção, então: ame-se para amar e ser verdadeiramente amado, sorria para que o mundo seja mais gentil, dedique-se, para que as falhas sejam pequenas, não se compare a ninguém, você é único, repare nas pequenas coisas, mas cuidado com as grandes que as vezes estão bem diante do nosso nariz e não enxergamos.

Sonhe, pois o sonho é o combustível da realização, tenha amigos e seja o melhor amigo de todos, apaixone-se pela vida e por tudo o que é seu, acredite em seu poder de sedução, estimule-se, contagie o mundo com o seu melhor, creia em Deus, pois sem Ele não há razão em nada, e tenha sempre a absoluta certeza de que, depois da forte tempestade, o arco-íris vai surgir e o sol vai brilhar ainda mais forte.
Eu acredito em você!
Somente você pode curar as dores da sua alma, não importa se elas durem algum tempo, mas se ajude, ame-se, cuide-se, o melhor de nós está em nós mesmos. Não espere que tudo ao seu redor mude, faça a sua mudança por uma vida melhor e seja feliz, desta forma fazendo o sol brilhar ainda mais forte!!


                                                             
Autor: Paulo Roberto Gaefke

Amor e Saudade

Na encruzilhada silenciosa do destino,
quando as estrelas se multiplicaram,
duas sombras errantes se encontraram.
A primeira falou:
-Nasci de um beijo de luz, sou força, vida,
alma e esplendor....
Trago em mim toda a sede do desejo,
Toda a ânsia do Universo.
Eu sou o Amor!
O Mundo sinto enxágue em meus pés!
Sou delírio, loucura...
E tu, quem és?
A segunda:
-Eu nasci de uma lágrima.
Sou flama do teu incêndio que devora.
Vivo dos olhos tristes de quem ama,
para os olhos nevoentos de quem chora.
Dizem que vim ao mundo para ser boa,
para dar do meu sangue a quem queira.
Sou a Saudade, a tua companheira,
que punge, que consola e que perdoa...
Na encruzilhada silenciosa do Destino,
as duas sombras comovidas se abraçaram,
e, desde então, o Amor e a Saudade
nunca mais se separaram.

Quem sabe somar sabe dividir

 Somar é a primeira operação matemática que aprendemos, a que temos mais facilidade e que gostamos mais. Primeiro gostamos de somar várias vezes palitos e giz, depois brinquedos e roupas da moda, depois somar dinheiro, depois somar carros e casas, e sempre somar alegria e felicidade. Isto já é multiplicação, que também é fácil de aprender, é só somar várias vezes a mesma coisa.
A Segunda operação que aprendemos é a subtração. Aí começa a ficar estranho. Principalmente quando tem que pedir emprestado na casa do vizinho, digo, casa decimal ao lado. Ninguém gosta mais de diminuir do que somar.

Quando chega na divisão é quase um desespero, ainda mais quando sobra um resto. É que ninguém entende aonde ou pra quem vai ficar o resto. Até no cotidiano ninguém gosta de dividir nada.

A dificuldade no aprendizado não parece à toa, o homem rejeita essa prática. Quando o homem aprender a dividir corretamente e saber onde deve ficar o resto, entenderá que é o mesmo que somar para alguns, mantendo a quantidade de outros, sem necessariamente subtrair de alguém, ou seja, é o mesmo que somar igual para todos; entenderá também que somando os restos teremos mais um inteiro divisível, fazendo outros felizes. O resultado final também é uma soma, a soma da felicidade geral. Poderíamos até chamar esta operação de soma distribuída. Com esta visão, com certeza a matemática daria mais resultados, talvez fosse dispensável aprender contas de dividir e os homens continuariam felizes a somar palitos, brinquedos, dinheiros, carros, casas e felicidade, porém não somente para si.
Quem sabe?

As três sombras

Numa estrada deserta, em noite fria, deslizavam, tristes, três sombras encapuzadas e perdidas em si mesmas.
Seguiam quase mudas mas, de quando em quando, entreolhavam-se inquietas e murmuravam expressões sem nexo.
Numa curva inesperada, num encontro de vários caminhos, pararam, observaram e, antes de seguirem rumos diferentes, apresentaram-se.
A primeira, a mais alta e negra, aproximou-se das demais e, gargalhando, esclareceu:
Eu sou a ira. Faço-me de caminho mais curto para a morte. Vivem comigo o desespero e a tragédia. Trajo-me de orgulho.
O ódio segue-me os passos e calço-me com as sandálias da revolta.
Acompanho o homem desde que o mundo é mundo e pretendo viver com ele eternamente...
Todos me acolhem a toda hora, sem indagação nem exigência. Com um simples apelo sou recebida com prazer em toda parte. Sou feliz assim e gosto de atrair todo mundo a mim.
A segunda sombra, tristonha e trêmula, falou receosa:
Eu me chamo medo.
Sou a porta larga que conduz à loucura. Ando despido, mas tenho grande força.
E, olhando para a
ira, falou com arrogância:
Você é facilmente vencida por alguns minutos de
meditação
, prece, perdão, e suas companheiras morrem assim que a humildade se apresente. Mas eu sou invencível!
Escondo-me na
luz
e nas trevas, entre sábios e ignorantes, grandes e pequenos, ricos e pobres. Moro em todo lugar. Como rei, cerco-me de bajuladores fiéis: a dúvida, o receio, a desconfiança, o pavor...
Fez-se breve intervalo e as duas megeras se olharam, quase sorrindo e, fitando a terceira companheira, perguntaram ansiosas:
Quem és tu, filha da tristeza?
Eu? - Inquiriu a sombra pesarosa - Sou vossa irmã.
E qual é teu nome? Indagaram numa só voz.
Bem, eu até nem sei ao certo...
Uns chamam-me de
infortúnio,
outros de felicidade e muitos de desgraça. Sempre vivi errante, perseguida, odiada. Jamais pude sorrir.
E, fechando os olhos como quem se recorda de algo, falou com grande emoção:
Um dia, numa estrada como esta, encontrei Alguém que sorriu para mim. Era moço, alto e belo. Tinha olhos mansos e meiga voz, embora Seu rosto refletisse tristeza imensa...
Logo depois, fitou-me comovido e, mudo, passou...
Notei que muitos O seguiam, chamando-Lhe Mestre.
Tempos depois eu O encontrei novamente.
Era noite e Ele orava num lugar sombrio, chamado Horto das Oliveiras...
Olhei-O e Ele reconheceu-me. Seu rosto suado cobriu-Se com ligeiro sorriso e Ele disse-me: "Não desfaleças, irmã! Segue tua trilha. "
Daquele momento em diante não O deixei mais...
Acompanhei-O atado a cordas, suportando os golpes do chicote dilacerando-Lhe as carnes, a fúria dos perseguidores, a solidão, o abandono...
E quando Ele Se agitava na cruz, cercado da multidão encolerizada, fitou-me quase sem forças e murmurou só para mim:
"Avança, missionária. Longa, difícil e bela é a tua tarefa. Não mais seguirás a
ira e o medo. Serás minha mensageira ao mundo desatento...
Caminharás só e incompreendida, ensinando em silêncio...
De quando em quando, terás a companhia das
lágrimas
e da saudade, mas em teu caminho deixarás esperança e paz.
Vai, dor irmã. E em meu nome ergue as minhas ovelhas. Chama-as a mim. Fala-lhes da
paciência
e da resignação, da coragem e bom ânimo."
E depois de rápida pausa concluiu:
Sou a dor. Acompanhei Aquele moço belo, de olhos mansos e meiga voz, até os últimos minutos de Sua breve existência entre os homens.
E é em nome Dele que busco Suas ovelhas e as conduzo ao Seu aprisco.
Houve profundo silêncio... O vento soprou mais forte e, despedindo-se, as três sombras seguiram, cada uma por caminho diferente.


*** com base no cap.32 do livro Crestomatia da imortalidade, por Espíritos diversos, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

Um dia você aprende que...

Depois de algum tempo você aprende a diferença,
a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se,
que companhia nem sempre significa segurança,

e começa a aprender que beijos não são contratos,
e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante,
com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança;
aprende a construir todas as suas estradas no hoje,
porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,
e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo,
e aprende que não importa o quanto você se importe,
algumas pessoas simplesmente não se importam...
Aceita que não importa quão boa seja uma pessoa,
ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais,
e descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la,
e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida;
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias,
e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida,
e que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que eles mudam;
percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa,
por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas;
pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós,
mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar-se com os outros,
mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde se está indo,
mas se você não sabe para onde está indo qualquer lugar serve.
Aprende que ou você controla seus atos ou eles o controlarão,
e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade,
pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute
quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se;
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou;
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha;
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens;
poucas coisas são tão humilhantes... e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando se está com raiva se tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame
não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode,
pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém;
algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga,
você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,
o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto,
plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar...
que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
Descobre que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
Nossas dúvidas são traidoras
e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar,
se não fosse o medo de tentar.


William Shakespeare

Amor e Liberdade

Você vê uma borboleta e a toma em suas mãos…
Você vê sua beleza e a coloca em seu coração.

Desejando mantê-la consigo,
você fecha as mãos em torno dela,
com receio de que voe e se vá…

Com grande alegria você pensa:
“AGORA POSSO TÊ-LA PARA SEMPRE…”

Logo a alegria se vai,
pois a beleza da borboleta já não é mais a mesma…

Parte de sua beleza era a sua liberdade...
A borboleta sente-se traída,
alguma coisa cruel afastou-a de sua liberdade…

Em pânico, ela se debate para libertar-se,
apenas fazendo você apertá-la mais forte…

Percebendo como a borboleta deve estar se sentindo
você abre suas mãos…

Ela voa novamente para longe,
agradecida por sentir-se livre outra vez…

Você, então, pensa
em palavras que há muito havia esquecido:

“SE VOCÊ AMA ALGUMA COISA, DEIXE-A LIVRE.
SE VOLTAR, É SUA.
SE NÃO VOLTAR, NUNCA FOI…”

Sarah Mengel

Paciência

"Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.

Por
muito pouco a madame que parece uma "lady", solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais", e o bem comportado executivo, "o cavalheiro", se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda tumultuar.

Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça", aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.

O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio viraram novela.

Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela Internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos. Pobre de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para a espiritualidade, a paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.

Pergunte para alguém que você saiba que é "ansioso demais", onde ele quer chegar? Qual é a finalidade de sua vida?

Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.

E você? Onde quer chegar? Está correndo tanto para que? Por quem? Seu coração vai agüentar?

Se você morrer hoje de infarto o mundo vai parar? A empresa que você trabalha vai acabar? As pessoas que você ama vão parar? Será que você conseguiu ler até aqui?

Respire...Acalme-se...

O mundo está apenas na sua primeira volta e com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência".

Teilhard de Chardin.

A bolacha

Era uma vez uma moça que estava à espera de seu vôo, na sala de embarque de um grande aeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas, resolveu comprar um livro para matar o tempo. Comprou, também, um pacote de bolachas. Sentou-se numa poltrona, na sala VIP do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz. Ao seu lado sentou-se um homem. Quando ela pegou a primeira bolacha, o homem também pegou uma. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada. Apenas pensou: "Mas que cara de pau! Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse!!!" A cada bolacha que ela pegava, o homem também pegava uma. Aquilo a deixava tão indignada  que não conseguia nem reagir. Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou: "Ah. O que será que este abusado vai fazer agora?" Então o homem dividiu a última bolacha ao meio, deixando a outra metade para ela. Ah!!! Aquilo era demais!!! Ela estava bufando de raiva! Então, ela pegou o seu livro e as suas coisas e se dirigiu ao local de embarque. Quando ela se sentou, confortavelmente, numa poltrona já no interior do avião olhou dentro da bolsa para pegar uma caneta, e, para sua surpresa, o pacote de bolachas estava lá... ainda intacto, fechadinho!!! Ela sentiu tanta vergonha! Só então ela percebeu que a errada era ela sempre tão distraída! Ela havia se esquecido que suas bolachas estavam guardadas, dentro da sua bolsa.... O homem havia dividido as bolachas dele sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado, enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo as dela com ele. E já não havia mais tempo para se explicar... nem para pedir desculpas!
Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo as bolachas dos outros, e não temos a consciência disto? Antes de concluir, observe melhor! Talvez as coisas não sejam exatamente como você pensa! Não pense o que não sabe sobre as pessoas. Existem quatro coisas na vida que não se recuperam: - a pedra, depois de atirada; - a palavra, depois de proferida; - a ocasião, depois de perdida; - e o tempo, depois de passado".

Te ter

Queria te Ter
Queria que você estivesse aqui.
Queria saber mais de você, te conhecer realmente.
Queria ser seu amigo.
Queria te olhar sem ser repreendido.
Queria ouvir sua voz.
Queria tremer de emoção quando você olhasse para mim
novamente.
Queria saber quais os seus planos.
Queria te pedir ajuda e também te ajudar.
Te abraçar e assim ficar por muitas horas. Sentir seu abraço forte, tão forte que eu poderia sentir seu coração bater.
Queria  te ver sorrir quando você me visse.
Queria que fosse mais simples dizer que eu gosto de você.
Queria que fosse mais fácil te querer.
Queria ser a pessoa mais feliz do mundo no dia em que você, que é quem eu gosto, estivesse perto de mim.


Amar é

Olhar para dentro de si mesmo, e dizer:
Eu quero alguém para ser feliz...
É viver intensamente um grande amor.
É sonhar com uma gota de realidade,
e realizar uma gota desse sonho.
É estar presente até na ausência.

Amar é ter em quem pensar.
É razão que ninguém teria razão para nos tirar.
É ser só de alguém e nunca deixar esse alguém só.
É pensar em você tão alto a ponto de você escutar.
Amar é ir até a morte.
É acordar para a realidade do sonho.
É vencer através do silêncio.
É ser feliz até com um pouco quando, muito não é bastante.

Amar é dar anistia ao seu coração.
É sonhar o sonho de quem sonha com você.
É sentir saudades.
É chegar perto na distância.
Amar é a força da razão.
É quando os momentos são eternos.

Amar é ser adulto e se sentir criança.
É viver a vida em versos e ao inverso.
É a maior experiência na vida de um homem.
Mas acima de tudo,
Amar é crer em Deus porque Deus é amor.
E você é tudo que um dia eu pedi pra mim.

As três peneiras

Carlos foi transferido de departamento, logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:
Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele...
Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, interrompe:
Espere um pouco, Carlos. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
Peneiras? Que peneiras, chefe?
A primeira, Carlos, é a da VERDADE.
Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?
Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram. Mas eu acho que...
E, novamente, Carlos é interrompido pelo chefe:
Então sua historia já vazou a primeira peneira.
Vamos então para segunda peneira que é a da BONDADE.
O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
Claro que não! Deus me livre, chefe - diz Carlos, assustado.
Então, - continua o chefe - sua historia vazou a segunda peneira.
Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE.
Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante?
Não, chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar - fala Carlos, surpreendido.
Pois é, Carlos, já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? diz o chefe e continua:
Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo destas três peneiras: VERDADE - BONDADE - NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante, por que: PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS, PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS, PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS.